Reencontro: Minha amiga mexicana
Meu último final de semana na América do Norte passei no México. A visita a capital mexicana já estava planejada para 2005, mas na altura nos mudamos para a Alemanha e infelizmente não pudemos participar do casamento dos nossos queridos amigos Ethel e Maurício. Bom, somente agora em 2009 surgiu a oportunidade de visitar nossos queridos amigos. Aproveitei a minha estadia em Houston e alarguei um final de semana na Ciudad de México.
Sai do meu trabalho, apanhei minha malinha e fui para o aeroporto de Houston, no caminho fiquei um pouco nervosa, pois a freeway estava lotada e o trânsito estava do gênero stop and go. Mas, no final cheguei a tempo de fazer o check-in e tomar o avião rumo à capital mexicana. No aeroporto os policias de fronteira ao conferirem meu visto foram muito simpáticos. (Um pequeno detalhe para brasileiros que querem visitar o México – precisamos tirar um visto de turista.) Após passar pela fronteira ainda tem a aduana, no aeroporto mexicano há algo curioso, o viajante se coloca numa fila para passar pelos raios-x, depois se deve apertar um botão que aciona um semáforo, este fica vermelho ou verde, se o sinal ficar vermelho o viajante deve abrir a mala para que o agente verifique a necessidade de pagar imposto ou não. O sinal verde indica que o passageiro pode sair sem abrir as malas.
Bem, a minha amiga já não mora com os pais, ela mora noutra cidade chamada Querétaro que fica a uma hora da Ciudad de México, assim seus pais foram me apanhar no aeroporto. Minha amiga havia dado uma descrição, do gênero “meu pai é alto e tem bigode e minha mãe é baixa e parecida comigo, você logo os reconhecerá, e eles também te conhecem por fotos, eles vão logo te reconhecer, não te preocupes”. Eu realmente não fiquei preocupa, ainda mais nos dias de hoje sempre tens números de celulares quando viajas, podes gastar um bocado de dinheiro numa ligação internacional, mas se necessário podes usar. Enfim, passei pelo sinal verde e passei a olhar para os casais, vi alguns senhores de bigode, porém não eram muito altos e as senhoras que os acompanhavam eram baixinhas... hmmm .... esperei mais um bocado, olhava para todos os lados, até a hora que vi outro casal, o casal olhava para a porta de desembarque e passei a mirá-los, então pensei vou telefonar caso sejam eles, eles vão atender a ligação, sim alguém atendeu mas não aquele casal, a mãe da minha amiga estava chegando e não tardaram 5 minutos lá estava a mãe da Ethel. E Ethel estava certa, assim que vi sua mãe, logo percebi de quem se tratava. Assim, uns 30-40 minutos depois estávamos na casa dos pais de minha amiga, onde Ethel me esperava (recém chegada de Querétaro).
Já não nos víamos desde julho de 2004 quando Ethel nos visitou em Florianópolis, a verdadeira amizade é algo incrível, pois assim que nos abraçamos parecia que havíamos nos visto no dia anterior. Infelizmente não pudemos ir ao casamento, mas tive a felicidade de reencontrar minha amiga com uma belíssima barriga de 6,5 meses de gravidez, assim pude participar um pouquinho desta fase tao especial na vida de minha amiga - a primeira gestação.
Entramos na casa e lá na cozinha já estava à espera uma das delícias da cozinha mexicana: Tacos al Pastor, muito gostoso. Em minha opinião a combinação de ingredientes é perfeita e um toque especial sao pedacinhos de abacaxi grelhados.
Depois de jantar eu e minha amiga ficamos a conversar até quase 5 da manha para matar as saudades e colocar os assuntos em dia. Mais detalhes sobre meu final de semana muito agradável no México nas próximas postagens, pois afinal um destino tão maravilhoso merece uma bela descrição.
Etiquetas: Jerusa nos EUA
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